A vocação para a vida está incluído o amor,inútil disfarçar,amamos a vida.E lutamos por ela dentro e fora de nós mesmos.Principalmente fora.que é preciso um peito de ferro pra enfrentar essa luta na qual se entra não só o fervor mas uma certa dose de cólera,fervor e cólera.Não cortaremos os pulsos,ao contrário,costuraremos com linha dupla todas as feridas abertas.E tem muita ferida porque as pessoas estão bravas demais,até as mulheres,umas santas,lembra?
Costurar feridas e amar os inimigos que odiar faz mal ao fígado,isso sem falar no perigo da úlcera,lumbago,pé frio.Amar no geral e no particular,e quem sabe nos lances desse xadrez-chinês imprevisível.Ousar o risco.Sem chorar,aprendi bem cedo os versos exemplares,não chores que a vida/é luta renhidaLutar com aquela expressão de criança que vai caçar borboleta,ah.como brilham os olhos de curiosidade.Sei que as borboletas andam raras mas se sairmos de casa certos de que vamos encontrar alguma...O importante é a intensidade do empenho nessa busca e em outras.Falhando, não culpar Deus,oh!por que Ele me abandonou? Nós é que o abandonamos quando ficamos mornos.Quando a vocação pra vida começa a empalidecer também nós,os delicados,os esvaídos.Aceitar o desafio da arte.Da loucura.Romper com a falsa harmonia,com o falso equilíbrio e assim depois da morte-ainda intensos-seremos um fantasminha claro de amor.
Costurar feridas e amar os inimigos que odiar faz mal ao fígado,isso sem falar no perigo da úlcera,lumbago,pé frio.Amar no geral e no particular,e quem sabe nos lances desse xadrez-chinês imprevisível.Ousar o risco.Sem chorar,aprendi bem cedo os versos exemplares,não chores que a vida/é luta renhidaLutar com aquela expressão de criança que vai caçar borboleta,ah.como brilham os olhos de curiosidade.Sei que as borboletas andam raras mas se sairmos de casa certos de que vamos encontrar alguma...O importante é a intensidade do empenho nessa busca e em outras.Falhando, não culpar Deus,oh!por que Ele me abandonou? Nós é que o abandonamos quando ficamos mornos.Quando a vocação pra vida começa a empalidecer também nós,os delicados,os esvaídos.Aceitar o desafio da arte.Da loucura.Romper com a falsa harmonia,com o falso equilíbrio e assim depois da morte-ainda intensos-seremos um fantasminha claro de amor.
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